Tales of Zestiria comemora 20 anos retornando às origens da série

A séries de RPGs Tales nasceu no Super Famicom e já completa 20 anos, entrando para o hall das séries mais tradicionais. E para o novo jogo da série a palavra de ordem é voltar às origens.
As duas maiores inspirações para Tales of Zestiria são Tales of Phantasia, o primeiro jogo da série, e Tales of Graces f, diz o diretor do game, Yuta Hase. Do primeiro ele tira a ambientação de fantasia medieval, da qual a franquia havia se afastado há algum tempo. Do segundo, o sistema de luta livre e dinâmico que, por sua vez, é inspirado em Tales of Destiny, o segundo jogo da série.
Isso serve como base para contar a história de Sorey, jovem aventureiro que vive em um mundo dividido entre duas raças, os humanos e os Seraphim, unidos no passado mas divididos no tempo atual. Ele, humano, parte em uma jornada junto com Mikleo, seu amigo de infância Seraphim, mais Alisha e Laila, para reunir essas duas metades separadas.
Na demonstração do jogo, disponibilizada pela produtora Bandai Namco em evento realizado no Japão, é possível ver que o jogo leva o PlayStation 3 aos seus limites. Os cenários, incluindo o mapa do mundo e a cidade, parecem mais vastos do que os dos últimos jogos, e agora não existe mais transição entre a exploração e as batalhas – assim que o herói entra em contato com algum inimigo, o jogo da um zoom na cena e o confronto já começa.
Por outro lado, alguns inimigos e paisagens parecem reciclados de Tales of Xillia, apesar dos personagens serem todos diferentes, e o hardware já não aguenta a escala que talvez a equipe de produção desejasse para o jogo.
As lutas são dinâmicas e cheias de ação, como era de se esperar de um jogo da séries Tales. É possível jogar sozinho ou com até outras três pessoas ao mesmo tempo, cada um controlando um personagem, e tudo acontece em tempo real.
Zestiria pega o elemento de combinação de personagens, presente nos jogos anteriores, e leva a outro nível: Sorey consegue se combinar com os outros membros do seu grupo de batalha para criar um outro, com visual e habilidades únicos. Na demonstração, Sorey e Mikleo se unem para criar um herói equipado com um arco que dispara flechas mágicas para abater um dragão. Esse sistema de chama “Armatization”, e deve trazer mais opções de estratégia a um sistema de combate que já parece bastante interessante.
O diretor Hase, que trabalhou no design dos mapas de Xillia e Xillia 2 antes de assumir a direção de Zestiria, diz que o jogo pode ter até 100 horas, para quem decidir explorar cada canto do mundo.
Uma informação que ele não adiantou, porém, é se o jogo terá dublagem em japonês, como muitos fãs vêm pedindo há um bom tempo.
Tales of Zestiria é exclusivo para o PlayStation 3 e tem lançamento previsto para 2015.
Fonte: Crunchroll




